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Dicas de Língua Portuguesa - Sujeito oculto x indeterminado

  • lleticiabstee
  • há 23 horas
  • 2 min de leitura
Sujeito oculto x indeterminado
Sujeito oculto x indeterminado

É definido como sujeito o termo da oração sobre o qual se afirma algo – afirmação expressa pelo predicado. Dentre as classificações do sujeito, é comum haver confusão entre o oculto (também chamado elíptico ou desinencial) e o indeterminado. Vejamos a diferença entre os dois tipos e como evitar confundi-los.


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O sujeito oculto é aquele que, embora não esteja explícito na oração, pode ser identificado, pois é reconhecido pelo contexto ou pela desinência verbal. Exemplos:

 

1) Estudei Português ontem.

O verbo presente na oração é “estudei”. Ele concorda com o sujeito. QUEM estudou? EU estudei. Como não está expresso na oração, mas pode ser identificado pelo verbo, classifica-se como oculto.

 

2) Maria chegou tarde a casa. Estava trabalhando.

O verbo presente na oração que compõe o primeiro período é “chegou”; o sujeito é “Maria” (está explícito e possui apenas um núcleo, portanto é simples). A oração que compõe o segundo período é representada pela locução verbal “estava trabalhando”. QUEM estava trabalhando? MARIA estava trabalhando. O sujeito não está expresso, mas é identificável pelo contexto. Logo, o sujeito é oculto.

 

Diferentemente do oculto, o sujeito indeterminado não pode ser identificado nem pelo contexto. Ele existe; a ação verbal apresenta agente, mas não se pode identificar qual é. Quando o sujeito é indeterminado, o verbo é flexionado na terceira do singular, unido à partícula “se”, ou na terceira pessoa do plural. Veja:

 

3) Precisa-se de vendedores.

O verbo presente na oração é “precisa”. Está flexionado na terceira pessoa do singular e unido à partícula “se”. Não está expresso na oração o sujeito referente a esse verbo nem é possível identificá-lo pelo contexto. Assim, trata-se de sujeito indeterminado.

 

4) Quebraram a janela.

O verbo presente na oração é “quebraram”. Está flexionado na terceira pessoa do plural. Não está expresso na oração o sujeito referente a esse verbo nem é possível identificá-lo pelo contexto. Logo, o sujeito é indeterminado.

 

ATENÇÃO: O sujeito só é indeterminado se não está expresso na oração e não pode ser identificado. Não se engane: a mera presença de verbo na terceira pessoa do plural não é suficiente para decretar que o sujeito é indeterminado. É necessário avaliar o contexto. Observe:

 

5) Os meninos chutaram a bola na minha janela. Quebraram o vidro.

Aqui, o contexto nos permite concluir que o verbo “quebraram” se refere ao termo “Os meninos”, mesmo que não esteja expresso na oração. Pela situação, portanto, é possível identificar o agente da ação verbal de quebrar. Logo, o sujeito não é indeterminado, mas oculto – não explícito na oração, mas identificável pelo contexto.

 
 
 

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